sexta-feira, 17 de junho de 2011

Coragem...

.... Me falta!!!
Onde é que eu posso comprar uma pra mim?



Aceita no cartão em doze vezes sem juros?
Ai, que ótimo!!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Promessas de um mundo novo: a espontaneidade em ação






No filme “Promessas de um Mundo Novo”, observamos um movimento interessante de filmagem e documentação de um processo secular que vêm se arrastando no Oriente Médio: o embate entre Israelenses e Palestinos. De um modo bem resumido, tal disputa trata-se da dominação da terra de Jerusalém, um território considerado sagrado por esses dois grupos religiosos, sendo tal disputa intensificada com a criação do Estado de Israel e a migração forçada de vários palestino da atual região do estado do Estado para as regiões periféricas. Assim, apenas judeus têm o direito de entrar no território e os palestinos apenas em casos especiais, o que não ocorre com a grande maioria do povo.



O que é curioso de se observar no documentário, porém é o diferencial de buscar entender essa “richa” étnica através do ponto de vista das crianças. Em muitos momentos observamos um discurso pronto, preparado aos moldes dos mais velhos, em que as crianças não apresentam um discurso crítico, mas repetitivo do que os adultos pensam sobre o seu “inimigo étnico”. Não é raro encontrarmos relatos das crianças palestinas de que a terra de seus antecessores foi roubada pelos judeus e, portanto, Jerusalém os pertence. Da mesma forma, os israelenses afirmam que a terra prometida foi roubada deles há muito tempo e que, portanto, esta seria deles por direito.
Tais discursos se tornam repetidos, perpetuados e multiplicados a partir do momento em que tais grupos se constroem e se estabelecem de forma separada um do outro. Porém, no momento em que as crianças israelenses e palestinas se encontram, tais discursos se diluem, se desconstroem na formação dessas relações. A cópia do discurso dos adultos não se justifica nesses encontros e, logo, essas crianças buscam novos meios para se adaptar a essas novas situações. É aí que podemos fazer relações com a teoria de Moreno sobre o Psicodrama.



Na Teoria Geral da Espontaneidade proposta pelo mesmo autor, podemos entender a idéia de espontaneidade não como uma característica individual que as pessoas apresentam em quantidade, ou em maior ou menor grau. De um modo geral, a espontaneidade é aqui entendida como uma adaptação a algo ou algum momento que não é esperado pelos indivíduos participantes de uma determinada situação.



Há um momento em especial no documentário que ilustra muito bem como a espontaneidade se manifesta: uma criança israelense, que vive num bairro que mistura israelenses e palestinos que raramente se falam ou se encontram, é apresentada a uma criança de seu bairro ao qual nunca havia conversado antes. Nesse momento, as duas começam fazer uma competição de arrotos. É assim que observamos a manifestação da espontaneidade: o novo foi apresentado para essas crianças, por intermédio da equipe do documentário, e manifestou-se um novo momento de adaptação a elas.



É nesse momento que observamos também a queda dos discursos prontos e repetitivos dos adultos, além da queda dos papeis sociais impostos a elas. É interessante de se observar nesse processo de formação de papéis como eles são enrijecidos, consolidados e muito difíceis de serem mudados. É aí que também podemos observar outra idéia de Moreno, que nos lembra que na formação dos papéis sociais não existe aquele que é mais livre ou menos livre, pois qualquer papel social apresenta seu grau de rigidez e consolidação. Um hippie, por exemplo, pode apresentar tanta rigidez em suas atitudes e comportamentos quanto um engravatado. No momento em que a espontaneidade surge, porém, tais papéis podem se tornar mais flexíveis e fazer os indivíduos repensarem suas posições.



No desfecho do filme, onde os gêmeos judeus se encontram com as crianças palestinas, ocorre justamente esse momento: elas se divertem e brincam por longas horas, mas no final uma das crianças palestinas chora, pois criou novas amizades, mas eles irão esquecê-los e todo o esforço feito para que se encontrassem será em vão. Os papéis sociais se desfazem no momento em que a espontaneidade surge. Porém, o que observamos é o retorno deles no momento em que as crianças se separam. Esse retorno, mesmo que por breves momentos, volta de forma modificada.
Há um momento a ser destacado nos extras do filme (e que não foram exibidos na sala de aula) que é um breve encontro da equipe do documentário se com as crianças (que agora não são mais) cerca de cinco anos depois das filmagens. A criança palestina que chora estava correta: os gêmeos os esqueceram (um deles, inclusive, virou soldado de combate contra os palestinos), os discursos são os mesmo de quando crianças e temos a sensação de que os esforços realmente foram em vão. Mas por um breve momento, pelo menos, elas puderam refletir sobre suas atitudes e refazer as suas posições e colocações diante daquilo que é considerado diferente.



Assim é a espontaneidade: pode gerar mudanças, como também pode não gerar, já que suas variáveis são difíceis de prever. Mas o que é importante de se destacar é que algo de novo acontece nesses encontros.

Morte calada

Não ouse me calar!!!!!

Não sabe do que sou capaz...

Rodo a baiana e, se possível, a Bahia inteira contra aquele que quer me cala
Dou uma de Paola Bracho, corto a sua língua e arranco os seus olhos se pensar em me tocar

Não me diga que vou ao inferno, pois eu sei que este é meu lugar


E quando a morte chegar,

abraçarei-a como uma velha amiga,

tomaremos chá e seguirei ela no twitter e no facebook


Prefiro a morte, do que viver na mentira....

terça-feira, 24 de maio de 2011

Rumba




Sinopse: Interior da França. Dom (Dominique Abel) e Fiona (Fiona Gordon) são um casal de professores que tem uma paixão em comum: dança latina. Porém após uma noite de competição de dança, um acidente de carro muda por completo suas vidas.



Link sobre o filme


Download do filme (requer torrent)


Legenda do filme

sábado, 21 de maio de 2011




Sou louco...
Fico o tempo todo devaneando
Falo sozinho
Faço birra quando não quero tomar o remédio
Eles me dão tesoura e revistas velhas e eu adoro fazer recortes.
Faço exercicíos físicos
Participo de rodas de conversa
Assisto TV todos os dias, sempre no mesmo canal, no mesmo horário
Choro
Riu
Grito
Calo

Depois desse relato, me responda: o que me diferencia de vocês?

Não se preocupe se ficar constrangido ao responder, pois as paredes me impedem de indagar
Todos os tijolos estão conspirando contra mim... e eu não me importo

Eu também conspiro contra eles quando faço questão de enlouquecer

Deus, obigado por me ter feito louco!

Foucault por ele mesmo

No documentário, comentários do próprio Michel Foucault seguem imagens e citações de textos de várias de suas obras importantes, como História da Loucura e As Palavras e as Coisas. Fartas passagens de seus cursos no Collège de France são também divulgadas.

Link para donwload: http://www.megaupload.com/?d=T2J1Y5TY

Batendo uma Punheta (by: Mateus e Zé)

Joãozinho, meu querido, por que você chegou tão tarde hoje na aula?



R: Porque eu estava batendo uma punheta... batendo uma punheta.






E por que você não fez o dever de casa de hoje, Joãozinho?



R: Porque eu estava batendo uma punheta... batendo uma punheta.






O que o Bin Laden estava fzendo antes de morrer?



R: Ele estava batendo uma punheta... batendo uma punheta.






Bom dia senhooooooooor, o senhor gostaria de estr adquirindo um de nossos cartões ultra-mega-blaster Premium por apenas doze parcelinhas de 499 reais sem juros, senhooooooooooooooooor




R: Não, obrigado. Mas eu gostaria de estar batendo uma punheta... batendo uma punheta.




Aê vagabunda! Mão na parede! Que olho vermelho é esse aê, seu maconheiro de merda?



R: Não, não, seu guarda... não é o que você tá pensando não. É que eu tava batendo uma punheta... batendo uma punheta.






Onde está Wally?



R: EU NÃO SEI!




Onde não mundo está Carmen Sandiego?



R: EU NÃO SEI!




Por onde andará Sthepen Fry?



R: EU NÃO SEI! Mas com certeza todos devem estar batendo uma punheta... batendo uma punheta.






DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO,



AO SOM DO MAR E À LUZ DO CÉU PROFUNDO,



FULGURAS, Ó BRASIL, FLORÃO DA AMÉRICA,



batendo uma punheta... batendo uma punheta.




Senhor Rogério Skylab: o senhor foi condenado a morte na cadeira elétrica por atentado ao pudor, ao se masturbar em praça pública em frene a um parquinho, ao qual estavam muitas crianças. Por esse motivo e por decisão do juiz, a eletrecidade irá passar pelom seu corpo até que você morra. Que Dues tenha piedade de sua alma. Qual é o seu último desejo?



R: Se não se importam, eu gostaria de morrer batendo uma punheta... batendo uma punheta.







batendo uma punheta







batendo uma punheta







batendo uma punheta
batendo uma punheta







batendo uma punheta







batendo uma punheta







batendo uma punheta
batendo uma punheta







batendo uma punheta
batendo uma punheta







batendo uma punheta
batendo uma punheta







batendo uma punheta
batendo uma punhetaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA



































































































































































































































































































































































































































































































Ao mestre Skylab, com carinho...

sábado, 14 de maio de 2011

Twitter

Desculpa, querido


mas tenho que lhe confessar algo:


Vejo esta noite que a poesia morreu...


Hoje, descobri que a vida não cabe em 140 caracteres

terça-feira, 19 de abril de 2011

As várias definições de prisão, que não estão no dicionário






Prisão = Amontoado de gente


Prisão = Espaço de (re)socialização?


Prisão = Coração de mãe: sempre cabe mais um


Prisão = Processo de mortificação


Prisão = Espaço de criação


Prisão = Celas das cadeias ou minha casa?


Prisão = Lugar de bandido ou de todos nós?


Prisão = Não só lugar de morte, mas também lugar de vida


Prisão = "Morrer é fácil. Viver é que são elas" (frase de Guimarães Rosa)

segunda-feira, 28 de março de 2011

3 DIAS/ 3 AMBULÂNCIAS

Dia 1




No ônibus lotado
Vejo o mundo parado
Carros Parados
ônibus parados
Motos paradas
Quem está mais parado: eu ou o mundo?
E essa monotonia é quebrada com o barulho da sirene
E é nesse momento que o mundo parado se movimenta, o sono vira atenção e a monotonia ganha vida
É a polícia ou a ambulância?
É a ambulância, que passa ao lado do ônibus ao qual recosto meu rosto cansado na janela
Por breves segundos a avenida lotada se movimenta para a passagem da única coisa que pulsa, apela, clama pela vida
E depois? O silêncio... Apenas o silêncio

Dia 2
No ônibus lotado
Vejo o mundo parado
Carros Parados
ônibus parados
Motos paradas
Quem está mais parado: o mundo ou eu?
E essa monotonia é quebrada com o barulho da sirene
E é nesse momento que o mundo parado se movimenta, o sono vira atenção e a monotonia ganha vida
Seria a ambulância de novo?
Sim, é ela, que passa ao lado do ônibus ao qual recosto meu rosto atento na janela
Por breves segundos a avenida lotada se movimenta para a passagem da única coisa que pulsa, apela, clama pela vida
E depois? O silêncio... Apenas o silêncio


Dia 3
No ônibus lotado
Vejo o mundo parado
Carros Parados
ônibus parados
Motos paradas
Ainda não consigo saber se sou eu ou o mundo quem está mais parado
E essa monotonia é quebrada com o barulho da sirene
E é nesse momento que o mundo parado se movimenta, o sono vira atenção e a monotonia ganha vida
Com certeza é a ambulância, que passa ao lado do ônibus ao qual observo atentamente a sua passagem
Por breves segundos a avenida lotada se movimenta para a passagem da única coisa que pulsa, apela, clama pela vida
E depois? O silêncio... Apenas o silêncio


Por que em nenhum desses dias a ambulância veio me socorrer?